Sunday, April 30, 2006

De um conto


A volta do filho pródigo (Rembrandt).

Confesso minhas culpas, sincero. Sim, porque todo mundo já foi injusto, ainda que só em pensamento. Confesso também que sou culpado por ter sido, em algumas vezes, justo demais. Explico, em uma só palavra, para que o senhor melhor me entenda: misericórdia. Com os outros, é preciso de se ter mais misericórdia do que justiça. Deus é isso, afinal: imensa espera e abraço de chegada, não é mesmo? Da parábola, eis sobre o que lhe falo. O pai foi injusto, porque amava. Se a coisa toda fosse resolvida na justiça, o filho gastador teria levado uma boa surra e devolvido tostão por tostão do dinheiro mal usado. Mas o amor tem medidas? O amor é um rio, e o sempre...

2 Comments:

Blogger  said...

De sua volta, que bom revê-lo.
Junto contigo todo acrescimo de subjetiva beleza e jogos de palavras e algos.
:)

3:52 PM  
Blogger CONFERENCIA said...

fala poetaa!!! ve se nao para de escrever..senao satura neh pablito
aheueahuae
resolvi fazer isso...claro q nao se compara com teus textos neh..depois ve o q achaste..
aquele abraço!

9:50 PM  

Post a Comment

<< Home