outras palavras, apenas...
as dores pra longe...
A crueldade cotidiana
Ontem vi o lixo, traiçoeiro, catando o homem. E todos os seus desesperos nossos, revi. Vontade que me deu foi de mandar parar tudo. E tudo colocar de novo no antigo novo lugar. Fui capaz? Estremeço. Há as coisas que, por ora, me ultrapassam, trespassam. Se sei de mim é pelo que sofri. Montantes de entulhos que arrasto ainda comigo. Repare: somos todos pobres, em verdade. O homem, o lixo, o homem. Alguém me perguntará, entre tanto e tão pouco, pela beleza da vida. Sim, digo que sim: quero-quero, lá no alto.
A esperança cotidiana
Eu queria escrever como quem canta, simplesmente. Soltar meus dedos e colorir as tristezas das gentes, eu queria. O fim de todas as fomes: poesias! O avesso da palavra. Coração na ponta de cada silêncio, entrelinhas. Sim talvez não, num mesmo descompasso. O revés do revés: serve? Canções. A verdade no escuro. Silêncios. Almas. Sorrisos. E um rio imenso, sempre sempre, o rio – indo, indo: as dores pra longe.
4 Comments:
Ahh, eu também queria colorir as tristezas das gentes com poesia, mas sinto que os meus montantes de lixo ainda me impedem... Mas há a esperança de que um dia isso mude :)
Fiquei feliz por teres comentado no meu blog! Abraço!
Ah, crueldade que parece a vida muitas vezes, mas temos a obrigação de colori-la, encaro assim... cantarolar a vida, vida cantarolada mais bonita e assim vai... verde verde, lilás :)
Olha a Lizi ali:) pronto, fechou a blogosfera de vez :D
bjos!
plin, plin.. :)
ah, o fabrício mandou e-mail querendo saber da oficina.. ou palestra... ele disse que "ainda espera a chance de dar a oficina", entre outras coisas. :)
bjão. bom fim de semana. como foi a aula com o manuuuuelll?
Dá mesmo vontade de colorir e melhor esse mundo. Mas acho que infelizmente isso é só uma utopia. Um belo sonho. Mas se pudessemos colorir o mundo seria bem mais bonito.
PS: Tás fazendo uns trocadilhos tipo o Haroldão. Bjo
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