De um conto, meu: conto, um parágrafo
Andrômeda (Rembrandt)
"Bom, ia dizendo? Sim, dela, a indesejada. Sabiam-lhe o nome, então? Pudessem... Quem iria prestar atenção nela, tanto não ser que era, tanto tão macabéa, sem norte-nordeste!? Quem? A gente vive com a cabeça onde não deve-de. Cada um com seu cada um, em si mesmo, os afazeres. As demais coisas sempre por cumprir, não é verdade? Quem tem tempo de reparar se o outro sofre ou não? Se precisa do impreciso ou não? Quem? Quem repararia que a nossa louquinha era um poema, dos anjos, augusto?"
3 Comments:
Um conto! E ali num pedaço: Macabéa. Gostaria de ler todo, se possível:)
bjo!
É, "a Gente vive com a cabeça onde não deve-de"...
... Muito certo isso. Abraço!
eba!!
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