o rebento
Pensei em um assunto para postar. Mas só encontrei ausência. E talvez a falta dele e a presença dela me digam muito. O cansaço bateu em mim, como em quase todos os blogueiros da nossa blogosfera (tens razão, Tiago, que palavrinhas horríveis!). Só que meu cansaço vem de não sei onde, parece até que me precede. Já nasci cansado? Será que antevi as chatices do mundo? Será que vaticinei sobre eu mesmo, vendo-me não-adaptado? Acho que é por isso que preciso rezar. É a busca pelo eterno que me consola da oquidão (sei que essa palavra não existe, mas me permitam inventá-la). O amor também me consola da oquidão (gostei dessa palavra, minha filha!). Tá, perdi completamente o raciocínio! Será que comecei a escrever apenas para parir a oquidão? Engravidei-me dela, sem saber? Quando?...
3 Comments:
que foto linda!
ao pensar estamos cuidando a linguagem, nada mais paternal do que dar vida a uma!!!
Tens razão: blogueiro, blogosfera e afins são palavrinhas pra lá de horríveis. Eu já tentei imaginar alguma solução, mas não veio nenhuma. O máximo seria "zibaldão", que em português arcaico eram uma espécie de diário público que um autor escrevia, mas ainda assim a palavra não é das melhores... :)
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