Tudo, acredite, é recado...
"absolutas estrelas..."
Se eu soubesse, faria? Seria? Sou, acho que. Um ano a menos de vida hoje tenho, completo. E o sertão é imenso, reconheço: coração, dentro da gente. Os sonhos, tantas estrelas, absolutas. A pequenez da gente, minha-minha maior. As limitações, que só se desfazem em mim quando certo estou de que me coloco tudo, tudo, mais um tanto, ao contrário e – oma!
O que eu queria mesmo dizer é aquilo que nem sei como: importantíssimas coisas. Quase nem me cabem, elas. Quietude e silêncio. Escrevo, escrevo. Intuo, além do mais. Desconheço em que lugar isso vai parar. Sigo, enquanto houver tempo, procurando ser. Sendo essa tentativa, pobrezinha, de desencavar o que há de melhor em mim. Um enorme talvez.
Meus parabéns a mim mesmo, eu a mim. Posso?
A surpresa
Nei Lisboa, Chocolate e Caneca de Café. Delicadezas, tantas: inexplicáveis. Eis o tempo: “o fato sentimental”. A carta, a letra, o doce costurar do arranjo, o previsto inesperado atraso, as linhas, as entrelinhas: e um carinho imenso, desmedido, desenorme. Sim, três vezes sim, redigo: “Vou, demais!”. E me quero-te sempre assim: “coisas grandes em palavras pequenas, ti a mim, me a ti, e tanto!”. Minha vereda, meu ser tão!